ACAMISTÉRIO da Moeda nº 1

Nos passados dias 22, 23 e 24 de Junho de 2012 a Expedição 043 do Agrupamento 122 partiu rumo à descoberta da Moeda nº 1.

Depois de muitas aventuras, perigos e dificuldades conseguimos descobrir!!! Mas antes de chegar temos ainda uma longa aventura para contar. Tudo começou no dia 23 de Junho no Parque de Exposições de Torres Vedras. Era lá que nos esperava o primeiro meio de transporte da actividade - um autocarro - que nos levou até à cidade de Peniche.

Chegamos já perto da hora do lusco-fusco e com uma enorme vontade de comer. Depois de jantar recebemos a primeira carta do jogo nocturno.

O  mistério  da  moeda  Nº  1  está  prestes  a  ser  desvendado.  As  pistas,  todas
reunidas,  já  dão  uma  grande  ajuda  para  encontrar  a  sua  localização.  Mas  Sir
Francis Haddhoc era um homem inteligente e….enigmático.
 
 
Para encontrarem a localização exata deste grande tesouro terão de resolver os
enigmas preparados por Sir Francis para encontrar três códigos fundamentais.

E lá partimos em patrulhas pelas ruas de Peniche em busca deste três códigos fundamentais. Encontrar o código até foi simples mas decifrar o código já não foi nada fácil...

    

 

Aos canhões do Licorn
dois vão ter de multiplicar
mas nada poderão encontrar
sem dois cisnes juntar.
Os mastros do Licorn seguem à direita
ao centro os pontos cardeais.
O zero à esquerda tem pouca importância
mas aqui sem ele, jamais!
Stº António já se acabou
O S. Pedro está-se acabar
S. João, S. João, S. João vai dar-vos um enigma para vocês brincarem.
 
Aos bons irmãos unidos
que velejam ao sol do meio-dia
junta à direita metade do dia
do Santo do enigma. 

 

Depois de muito pensar, meditar e raciocinar conseguimos descobrir todos os códigos... mas não vos vamos dizer. Se quiserem saber basta ler com atenção...

Já com os três códigos conseguimos juntar todas as peças da mensagem e descobrir para onde seguir - o Santuário Nossa Senhora dos Remédios. Era lá que acaba o jogo nocturno, mais precisamente na novíssima sede do Agrupamento 512 Peniche, que muito amavelmente nos cedeu para pernoitarmos. Leitinho quente, bolachas e dentes lavados. Era hora de dormir e recuperar forças para o dia seguinte.

No Sábado, depois da alvorada sempre difícil e de um pequeno-almoço com pão quente partimos para o local da oração da manhã. Aproveitamos estar perto do Cabo Carvoeiro para ali junto das arribas para o mar fazermos a nossa oração.

  

No fim da oração os chefes pediram-nos para rever as mensagens que fomos descobrindo ao longo do ano. Depois de vermos com atenção tudo começou a fazer sentido.. a cruz.. a águia.. o sol...era ali que estava o mapa que nos ira levar até ao mistério da moeda nº 1. Mas aquele mapa era diferente do habitual, tinha mar a toda a volta e ficava ao largo de Peniche. A ilha da Berlenga esperava por nós!

    

Cheios de vontade e algum receio entrámos no barco que nos levaria até à ilha. Foi uma viagem agitada mas ao mesmo tempo muito animada. Sem darmos por isso estávamos com um pé na ilha. Rapidamente descobrimos o poder da inclinação da ilha. Não fácil levar todo o material para o Farol.

Depois de tudo arrumado, almoço preparado e comido partimos para o grande jogo que nos levou até ao mistério da moeda nº 1. Todas as patrulhas receberam o mapa da ilha deixado por Sir Francis Haddoc, com a localização de várias moedas que ele escondeu. E o jogo parecia simples até encontrarmos a primeira moeda. Afinal ainda havia mais um enigma para abrir a caixa com a moeda. Um cadeado numérico era último obstáculo a ser ultrapassado. Bastou pensar um bocadinho e relembrar os códigos decifrados na noite anterior (por falar nisso já os descobriram..eles andam por aí espalhados no texto) para facilmente o cadeado abrir e podermos ver o seu conteúdo. Lá dentro estava uma moeda, bem antiga por sinal, com o símbolo de uma caravela de um lado e uma frase do outro. E era uma frase bem conhecida.. ou melhor uma frase de 10 bem conhecidas de qualquer escuteiro - A Lei do Escuta.

Com o tempo de jogo a esgotar e já com algumas moedas na mão a praia foi o ponto de encontro. Lá reunimos as moedas que todas as patrulhas encontraram. No entanto ainda faltava qualquer coisa. A moeda nº 1, a tal pelo qual tanto lutamos por descobrir este ano. E depois de um ano de procura finalmente ela apareceu. Tal como as outras dentro de uma caixa muito bem fechada. Mas ao contrário das outras 10 este código era diferente...para além de enigmático estava escrito num dos 30 balões que flutuavam pela água. Todos tivemos de ir dentro de água buscar o nosso balão e à vez tentar abrir o cadeado. E já quando a esperança de abrir a caixa estava a desaparecer eis que na última tentativa a caixa abriu e de lá saiu a Moeda nº 1. Tal como as outras tinha cravado o símbolo de uma caravela e do outro a resolução do Mistério - VIVE A LEI DO ESCUTA!

    

Finalmente tínhamos descoberto o mistério porque tanto procuramos. A parte mais fácil estava feita, que foi descobrir. Agora vem a parte mais difícil que é cumpri-lo!

Depois de algumas brincadeiras na água límpida da ilha regressamos ao Farol para preparar o jantar e o fogo de conselho. Dizem pela ilha que foi das noites mais animadas que por lá existiu :)

No domingo aproveitamos para fazer uma viagem de barco à volta da ilha e conhecer toda a riqueza de fauna e flora que este pequeno paraíso nos proporciona. Para além disso descemos até ao Forte de São João e andamos pela ilha, sempre na companhia de "algumas" gaivotas e "uma ligeira brisa" de vento. Depois de almoço subimos até ao ponto mais alto da ilha e tivemos hipótese de uma visita guiada ao topo do Farol.

    

A tarde já ia a meio e o barco de regresso ao continente já esperava por nós. Desta vez a viagem foi mais calma. Já em Peniche estavam os nosso pais à nossa espera e todos juntos reunimo-nos e realizamos a Celebração da Palavra, onde todos pudemos dar um pouco do nosso testemunho e de nos preparamos para cumprir com o MISTÉRIO DA MOEDA Nº 1

 E agora mais algumas fotos para recordar esta grande actividade.

 

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